Acorrentado pelos deuses até o advento do Ragnarok (O Destino Final dos Deuses), Fenrir se solta e causa grande devastação, antes de devorar o próprio Odin (O Supremo Deus Guerreiro), sendo morto, posteriormente, pelo filho do grande deus, Vidar, que enfiará uma faca em seu coração (ou rasgará seus peitos até o maxilar, de acordo com um diferente outor).

Fenrir tem dois filhos, Hati (ódio) e Skoll. Os dois filhos perseguem as cavalos Árvakr e Alsviðr, que conduzem a carruagem que contém o sol. Hati também persegue Mani, a lua. Deve-se notar que Skoll, em determinadas cricunstâncias, é usado como um heiti (palavra que descreve uma espécie de kenning, frase poética que é utilizada substituíndo o nome usual de um personagem ou de uma coisa) referenciando, indiretamente, ao pai (Fenrir) e não ao filho (esta ambigüidade também existe no outro sentido. Por exemplo, no poema épico Vafthruthnismal, existe uma confusão na estrofe 46, onde o Fenrir é dado os tributos do perseguidor do sol, o que na verdade seria seu filho Skoll).

No entanto, somente o deus Týr era audaz o bastante para alimentar o monstro crescente. Os deuses temiam pela froça crescente do lobo e pelas profecias de que o lobo seria sua destruição. Duas vezes, Fenrir concordou em ser acorrentado e, pelas duas vezes, ele estourou facilmente os elos que o prendiam. A primeira corrente, feita do ferro, foi chamada Loeðingr. A segunda, também de ferro, mas duas vezes mais forte, foi chamada Drómi. Finalmente, Odin pediu ajuda aos anões, e eles fizeram um grilhão chamado Gleipnir, era macio como a ceda e foi feito com ingredientes muito especiais.

Eles amarraram o lobo com os grilhões macios, mas, dessa vez, quando mais Fenris-lobo puxava, mas Gleipnir apertava-se em seu pescoço. Furioso, ele fechou vigorosamente suas enormes mandíbulas e decepou a mão de deus.
Masmo sabendo que chegaria um dia em que Fenrir se libertaria a traria morte e destruição a todos eles, os deuses não o mataram. "O que tiver que ser, será." disseram.

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